Ni Amorim e Felipe Massa reuniram-se para discutir o presente e o futuro do Karting

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Felipe Massa transmitiu a Ni Amorim que é da opinião que Portugal tem de ter categorias internacionais, para depois os pilotos portugueses poderem competir de igual para igual nos grandes eventos da FIA.

Por Filipe Cairrão
Foto Miguel Araújo/HelloFoto


Ni Amorim, presidente da FPAK, acompanhou de bem de perto a competição rainha de Karting da FIA e aproveitou para ter igualmente reuniões importantes, sobretudo com Felipe Massa, presidente da Comissão Internacional de Karting da FIA (CIK-FIA): “Há 19 anos que não tínhamos um Campeonato do Mundo de Karting FIA em Portugal e foi, naturalmente, com enorme orgulho que voltamos a recebê-lo novamente. Lembro-me do último que acolhemos, em 2001, no Kartódromo Internacional de Braga. Passados estes anos, comparativamente com o Mundial de Braga, constatei que há uma evolução enorme. Algumas equipas já estavam há 20 dias em Portimão a preparar a prova, só para citar um exemplo, sendo revelador do grande profissionalismo que existe neste momento no Karting e das exigências que se impõem para quem quer fazer uma carreira internacional. Por isso mesmo – para além de ter ficado impressionado com corridas espetaculares, sobretudo as Finais, mesmo chovendo copiosamente –, este Campeonato do Mundo foi importante para termos algumas reuniões, sobretudo com o Felipe Massa, que é da opinião de que temos de ter categorias internacionais em Portugal, para que depois os nossos pilotos possam ter bons resultados em competições deste género e evoluir para outros patamares.
Como o Eng. Rito estava muito absorvido com toda a organização da prova – o Francisco Mora acompanhou-me nestas reuniões –, vou agora transmitir ao Eng. Rito (diretor para o Karting na FPAK) todas as ideias que troquei com o Felipe Massa e ver o que podemos fazer para evoluir. Sabendo, naturalmente, que tudo tem de ser ponderado e que, se for possível fazer mudanças, elas terão de ser feitas nos momentos certos.
Foi pena os pilotos portugueses não terem conseguido a qualificação para as Finais, mas sabíamos que era muito difícil, pois as ‘armas’ face à concorrência eram desiguais. Por isso mesmo, vamos ver o que podemos fazer para evoluir as competições nacionais, para assim lhes permitirmos as mesmas condições que os outros pilotos têm nos grandes eventos internacionais”
, sublinhou Ni Amorim, para depois concluir: “Por outro lado, quer o promotor do Campeonato do Mundo de Karting quer a FIA ficaram muito contentes com toda a organização da prova e as excelentes condições do Kartódromo Internacional do Algarve, em Portimão, o que é igualmente importante para no futuro Portugal voltar a receber provas desta natureza”.  

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