Texto Filipe Cairrão
Foto VVL Sport Image
A Taça de Portugal é considerada a grande festa do Karting nacional, mas ficou ‘manchada’ devido ao procedimento da partida da primeira manga de qualificação, fazendo com que cinco pilotos –, Paulo Cunha, Paulo Martins, Nuno Silva, João Dias e Ilídio Fernandes (na foto da esquerda para a direita) –, como forma de protesto, não alinhassem depois nas restantes fases da prova. E emitiram o seguinte comunicado, entregue ao Colégio de Comissários Desportivos (CCD), logo no domingo de manhã, o qual passamos a transcrever:
“ – Nós, os pilotos abaixo assinados, como forma de protesto, não participamos na segunda manga de qualificação e na Final, em virtude do procedimento da largada efetuada na primeira manga de qualificação, não ter obedecido ao regulamento.
– No ‘briefing’ com os pilotos – e está no regulamento da prova – foi dito que as luzes vermelhas do semáforo acendem e quando apagam inicia-se a corrida. Se as luzes laranjas ligarem, o que foi o caso, a partida é abortada.
– A partida foi dada com a bandeira verde, sem aviso prévio. A maioria dos pilotos ficou parada na grelha sem saber o que se estava a passar, tendo depois arrancado para a corrida tardiamente, pelo que foi adulterada a verdade da mesma, com prejuízo para vários pilotos.
– No fim da corrida apresentamos protesto pela largada à direção da prova.
– Todos os pilotos ou seus representantes foram chamados pelo diretor de prova para uma reunião.
– Na reunião foi comunicado pelo diretor de prova aos pilotos que houve um erro grave no procedimento de largada, não cumprindo com o ‘briefing’ e com o regulamento da prova.
– Por não terem comunicado aos pilotos a decisão do Colégio de Comissários Desportivos, decidimos não participar nas restantes corridas”.